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Senador Marcos do Val é alvo de operação da PF e rede social é bloqueada

As diligências foram autorizadas para coletar documentos, aparelhos eletrônicos e arquivos digitais, no seu gabinete em Brasília, quanto em endereços no Espírito Santo.

Da Rede M1 - por Estadão
15/06/2023 - 17h50 - Atualizado em 15/06/2023 - 17h50

Senador Marcos do Val é alvo de operação da PF e rede social é bloqueada - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) chegou a pedir a prisão do senador Marcos Do Val (Podemos-ES), nesta quinta-feira (15), investigado por divulgar documentos sigilosos da Agência Brasileira Inteligência (ABIN). Mas a solicitação foi rejeitada pelo Supremo Tribunal Federal.


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Moraes também chegou a autorizar o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra o parlamentar, tanto no seu gabinete em Brasília, quanto em endereços no Espírito Santo. As diligências foram autorizadas para coletar documentos, aparelhos eletrônicos e arquivos digitais.

As buscas ocorrem no âmbito da investigação sobre atos antidemocráticos. Além da apreensão de provas físicas e digitais, o magistrado também determinou a suspensão das redes do congressista. Ele é suspeito de ligação com atos extremistas.

O material sigiloso estaria sendo usado durante as reuniões da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos antidemocráticos para atacar membros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principalmente o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias e o ministro da Justiça, Flávio Dino.

Durante encontro do colegiado, no último dia 6, Do Val chegou a afirmar que Moraes sabia com antecedência sobre os atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes e que ele estava sendo parcial na condução do inquérito. “Uma das maneiras de calar um senador é inserir no inquérito. Não há contribuição minha para tal. Se eu estou sendo investigado ele também deveria”, disse.

Na quarta-feira (14), o senador destacou em publicação nas redes sociais que era notório as “ações inconstitucionais de Moraes”, sendo o ministro um “traidor da pátria”. “Seguindo o que determina a constituição que cabe aos senadores, fiscalizar, afastar e até impeachmar ministros do STF. É notório em todos os meios jurídicos e entre e entre os magistrados, por todo o Brasil, as ações anticonstitucionais do ministro Alexandre de Moraes”, dizia.

Em fevereiro, o ministro Alexandre de Moraes determinou a abertura de uma apuração contra o senador, diante das afirmações de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) teriam participado de articulações sobre um golpe de Estado em 2022.

No perfil do senador no Twitter, aparece a mensagem de que a conta foi suspensa por ordem do Poder Judiciário brasileiro. Os perfis do senador no Instagram, no Facebook e no YouTube permanecem no ar.

O senador é investigado pelos crimes de divulgação de documento confidencial, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.


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