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AGRO |
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Quando o consumidor pega uma xícara de café, ele não imagina o tamanho de trabalho que há por trás. Os meses de produção exigem muito do produtor e, hoje em dia, a mão de obra tem sido um verdadeiro desafio nas lavouras.
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Produtores de Mimoso do Sul, no Sul do ES, têm relatado nas redes sociais a dificuldade em encontrar mão de obra para avançar com os trabalhos no campo.
Para o produtor Claudinei uma possível explicação é a falta de interesse de jovens e de uma política de assistencialismo que tem afastado as pessoas do trabalho no campo. "A mão de obra que a gente encontra no campo são de pessoas de mais idade, os jovens não querem pegar no batente", explica.
De acordo com o cafeicultor Roberto, esse déficit não é uma realidade regional, mas sim nacional.
O Presidente do Centro do Comércio de Café de Vitória, Márcio Cândido, diz que a colheita do café tipo conilon no estado do Espírito Santo está mais lenta, mas isso não prejudica a safra.
O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) prevê uma safra estimada em 11.460 milhões de sacas este ano. Uma redução de 7,3% em relação à safra anterior, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).