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Beleza, cultura e muita história em Muqui, no ES

Envolvida por belas serras, matas e uma história de dar inveja em qualquer um, o charmoso município de Muqui

Da Rede M1 - por Rômulo Muri
17/06/2019 03h40- Atualizado em 17/06/2019 -03h47

A igreja matriz foi construída obedecendo a arte bizantina - Foto: Hilquias Darcley

O quadro ‘Tô de férias’ viajou para Muqui, um ótimo lugar para as férias de julho. O sítio histórico é o maior já tombado no Espírito Santo e está localizado na sede. Nele podem ser encontrados 186 patrimônios, embelezado pelo Jardim Municipal (espécie de parque ajardinado), que lhe dão vida. Além disso, as construções antigas, como a Estrada de Ferro Leopoldina, que levava várias cargas nos trens que também transportavam milhões de pessoas ao longo do dia, além da igreja principal da cidade, na mesma rua, fazem parte dos pontos turísticos a serem visitados no município.


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Uma população de aproximadamente 14.000 habitantes. Possui o maior conjunto arquitetônico preservado no Espírito Santo cerca de 220 casarões, que se destaca como principal atividade turística. Possui ainda uma das festas de São João Batista mais originais do Brasil, por ser o padroeiro da cidade. O Carnaval de Boi Pintadinho atrai milhares de pessoas uma tradição folclórica e artística.

Um dos pontos de visitação no centro é Igreja Matriz São João Batista, fundada em 1917, com vitrais fabricados em São Paulo e no Rio de Janeiro e pinturas do italiano Giuseppe Irlandini, feitas na década de 1940.

A sua história começa em 1850, com a chegada de imigrantes vindos do Vale do Rio Paraíba à procura de novas terras para o plantio do café. Inúmeras fazendas se formaram e em 1901 chega ao então Arraial do Lagarto (primeiro nome do município), a Estrada de Ferro Leopoldina. A inauguração da estação ferroviária, em 1902, foi um marco definitivo para a economia local, alavancando um grande desenvolvimento, que resultou na malha urbana hoje existente. Há relatos de que havia 60 aldeias de índios Puris na região, por isso o nome indígena do município, “Muquy”, que significa Entre Morros.

O Jardim Municipal transformou-se em uma espécie de parque visitado por muitos turistas - Foto: Hilquias Darcley

O lugar foi se desenvolvendo graças à implantação da estação ferroviária, da Estrada de Ferro Leopoldina, inaugurada em 1902. Passou então Muqui a viver uma florescente economia cafeeira, nas décadas de 1920 e 1930. Da arquitetura desse período, restava ainda um significativo número de exemplares arquitetônicos em 1999.

Uma colônia de descendentes de italianos, contando com mais de 1.100 sobrenomes italianos, ainda concentra um dos maiores números de descendentes da República de San Marino. Além dos imigrantes europeus, os negros africanos, vindos com os barões do café, fazem uma bela mistura de etnias.

Um dos atrativos e pontos de encontros nos dias de hoje é na pracinha central, uma espécie de parque visitado por muitos turistas.

As fazendas antigas preservam a história e fazem parte do roteiro do turismo rural. Se destacam a Fazenda Santa Rita com 150 anos de existência, a fazenda recebe os turistas com uma história surpreendente do casarão mais antigo do município, mantêm a arquitetura preservada desde a época em que foi construído, além de trilhas ecológicas, piscinas naturais, passeio de charrete, quadra de futebol e galeria de arte.

Fazenda dos Andes, com sua estrutura levantada há mais de 100 anos, o casarão preserva os objetos, móveis, utensílios, fotografias e quadros que eram utilizados no dia-a-dia das famílias daquela época.




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