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Blog do Dodô

Por Luís Salvador Poldi Guimarães

 Engenheiro civil, professor, palestrante, historiador da cidade de Mimoso do Sul

 

Biografia de Maria Antonieta Tatagiba


24/05/2021 12h34 Atualizado em 24/05/2021 12h34


Maria Antonieta Tatagiba - Foto: Reprodução/Internet

A importância de Maria Antonieta Tatagiba é que ela foi uma das primeiras poetisas capixaba a publicar um livro. Também escrevera vários contos um deles intitulado: A Cruz da Estrada. Publicado pelo Jornal carioca intitulado O Jornal em 12 de outubro de 1922 em seu IV ano edição de nº 1.148 em duas páginas (tenho cópia deste jornal).


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A Infância

Maria Antonieta de Castro Siqueira nasceu na Fazenda União em São Pedro do Itabapoana em 17/09/1895. Filha de Arthur Antunes Siqueira (um comerciante natural de Campos dos Goytacazes – RJ) e de Maria Rita de Castro Siqueira (Dona Mariquinha). Ela, Dona Mariquinha, era a filha mais velha do proprietário da Fazenda União. Estou falando do Senhor José Antônio de Castro (Seu Caseca) casado com Maria Cândida de Castro (Dona Tota). José Antônio de Castro teve sete filhos, cinco homens e duas meninas. A mais velha das meninas chamava-se Maria Rita Cássia de Castro que seria a mãe de Maria Antonieta Tatagiba.

Fazenda União em São Pedro do Itabapoana em 17/09/1895 - Foto: Internet

Quando de seu nascimento (17/09/1895) Vitória ainda era uma Província e São Pedro do Itabapoana era ainda uma Vila (Distrito) de Cachoeiro de Itapemirim. Maria Antonieta não viveu a sua infância na Fazenda União, ou seja, em São Pedro do Itabapoana (viveu a sua infância em Campos dos Goytacazes - RJ).

A Dona Jovita é irmã de Dona Mariquinha. Portanto, tia de Maria Antonieta Siqueira.

Os pais de Maria Antonieta Tatagiba casaram-se no ano de 1894. E foram morar em Campos dos Goytacazes. No ano seguinte com Dona Mariquinha grávida resolvem retornar para a Fazenda União. E Maria Antonieta de Castro Siqueira (ainda não tinha o sobrenome Tatagiba) nasce nesta fazenda denominada de Fazenda União. Depois do nascimento retornam para Campos dos Goytacazes. Depois dona Mariquinha engravida, mas perde a criança que também era uma menina.

Ela cursou o primário em Campos dos Goytacazes e chegou a freqüentar o Liceu de Campos.

Em 1908 o Seu Arthur Antunes Siqueira (pai da Maria Antonieta Siqueira - Tatagiba) falece em Campos dos Goytacazes. Nesta época nossa poetisa estava apenas com 13 anos de idade. E sua mãe junto com a sua irmã (helvinha) mudaram-se para o Rio de Janeiro onde ela montou uma pensão para sobreviver.

No Rio a menina freqüentava a Confeitaria Colombo situada na Rua Gonçalves Dias no centro do Rio de Janeiro, e lá aconteceu a sua primeira paixão, ele era também poeta e alguns de seus poemas de Frauta Agreste são dedicados a este rapaz. Depois a família dela retornou novamente para a Fazenda União.

Adolescência e Formação Acadêmica

Com 18 anos de idade, foi morar em Vitória (1913). Ela não desejava ser professora desejava ser farmacêutica. Mas, o destino a traiu e como não existia nesta época colégio de segundo grau em São Pedro ela foi estudar no Ginásio Espírito-Santense (GES) recentemente implantado e com apenas quatro anos desde a sua fundação 24/10/1906. Só que este colégio já existia, desde 1869, como primeira escola de estudos secundários para mulheres, mais tarde este colégio foi denominado de Colégio Nossa Senhora da Penha, preâmbulo da Escola Normal do Espírito Santo e centro formador das professoras primárias do nosso Estado. Segundo Maria Stella de Novaes, lá se ensinava gramática, aritmética, música (tocar piano), trabalhos de agulha (crochê e bordados), francês, geografia e história, “conhecimentos julgados, então, indispensáveis à mulher”.

Maria Antonieta cursou Humanidades formando-se em 1916. “Uma tentativa de impulsionar o ensino secundário, fragilizado pelas políticas públicas localmente implementadas”. Durante a sua existência, o GES – Ginásio Espírito Santense foi local de formação de alguns principais nomes da elite econômica, política e intelectual capixaba (KILL, 2016).

O Sr. Felisberto Ribeiro de Castro (da Silva Júnior) em 1912 compra a Fazenda União do Sr. José Antônio de Castro (Seu Caseca – avô da Maria Antonieta Siqueira) e em 1918 a mãe de Maria Antonieta Tatagiba (Maria Rita de Cássio Castro) e suas duas filhas vão então morar novamente nesta Fazenda. Nesta época nossa poetisa estava com 23 anos de idade.

Helvinha (sua irmã caçula) foi matriculada na escola primária que funcionava na própria fazenda União. Já Maria Antonieta, teve de interromper seus estudos (Curso de Humanidades), e passou a dedicar-se à leitura de obras literárias, bem como à produção de contos e poesias. Comumente era vista contando sílabas nos dedos, sempre atenta à métrica de seus versos que, mais tarde, seriam tão elogiados pela crítica literária. Leitora assídua da literatura brasileira e francesa era, constantemente, flagrada com um livro nas mãos cuja página marcada, indicava a suspensão temporária da leitura (Ester Abreu e Karina Tavares).

Quando Vovó Corina foi estudar neste Colégio (1915) a Maria Antonieta já não estudava mais lá e já lecionava em São Pedro na Escola Mista. Maria Antonieta foi colega de Tia Pedrinha (irmã mais velha de vovô Corina). Estudaram juntas neste colégio. Já a minha avó Corina foi a primeira professora de Mimoso do Sul porque Tia Pedrinha (mais velha) optou por dar aulas em Cachoeiro de Itapemirim. Maria Antonieta não foi a primeira professora de São Pedro. A primeira professora de São Pedro foi a Senhora Isabel Neves dos Santos.

Casamento e vida profissional

Quando da abertura da estrada (que antes era uma trilha de burros) ligando Dona América a São Pedro do Itabapoana no ano de 1921 (início da abertura a inauguração foi só em 1924). Maria Antonieta Tatagiba (26 anos de idade) já morando na Fazenda União se apaixonara novamente, desta vez por um italiano de nome José de Piero apelidado de Pepino. Mas seu tio Felisberto Ribeiro de Castro (da Silva Júnior) não aprovou o namoro. Sua terceira paixão aconteceu por um rapaz denominado de Genário. Mas, seu tio Felisberto não aprovou os “modos” deste rapaz.

Dr. José Vieira Tatagiba (seu futuro esposo) nasceu na Fazenda Estrela, distrito de Alto Calçado, município de São José do Calçado, ES, em 1º de outubro de 1895, cursou direito na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Ela é mais velha que ele numa diferença de apenas 14 dias. Foi promotor na então comarca de São Pedro do Itabapoana, tendo exercido o cargo de juiz em Alegre e São Mateus. Depois foi prefeito de São Pedro e além de Magistrado era poeta e escritor, tendo falecido em Belo Horizonte em 26 de setembro de 1952 aos 56 anos de idade. Portanto, vivera 24 anos a mais que a sua primeira esposa.

Maria Antonieta casara-se em 05/05/1922 com o Dr. José Vieira Tatagiba ela então com 26 anos de idade. Seu tio não mais interferira. E tiveram quatro filhos: a Maria do Carmo Tatagiba (Mírian – nasceu em 16/07/1923). O Ruy Vieira Tatagiba (Ruyzinho) seguido por outra menina chamada Stael Tatagiba Fernandes (casada com Orlando Fernandes e reside hoje em Belo Horizonte) que deu a uma de suas filhas o nome da mãe e a um de seus filhos o nome do irmão que nem chegou a conhecer; e, o caçula, Geraldo Vieira Tatagiba (reside no Pará), nascido em 28 de agosto de 1927, que tinha sete meses de vida quando Antonieta faleceu.

No ano de 1922 (27 anos) ela foi morar em São Pedro do Itabapoana na casa onde é hoje a casa de Dona Regina Aguiar mãe do Renilo que foi casado com minha irmã Fernanda Poldi Guimarães. Depois do falecimento da poetisa o Dr. José Vieira Tatagiba casou-se novamente e tivera outros filhos. Um deles o Sr. Ion Tatagiba.

No dia 12/10/1922 o jornal carioca publica seu único conto intitulado: A Cruz da Estrada. Um de seus tios: o José Antunes de Castro (filho, homônimo do pai) faleceu aqui em Mimoso com apenas oito anos de idade em 19/01/1938. Maria Antonieta Tatagiba era chamada por seus pais como Filinha.

No dia 15 de abril de 1923. Criou-se a Revista Vida Capichaba. Sua criação data de abril de 1923, tendo como diretor Garcia Rezende e Escobr Filho, e se tornando posteriormente a mais expressiva e mais abrangente publicação do período. “Foi o órgão mais atuante no espaço literário das décadas de 1920 a 1940, representando o veículo de comunicação de maior circulação do Estado”. Apresentada aos leitores como uma revista ilustrada, o periódico contava, desde o seu primeiro número com uma excelente diagramação, com impressão em papel couché, própria para reproduções a cores, e recheada de imagens em suas capas e interior.

E em 16 de julho de 1923, nasce a primeira filha do casal, Maria do Carmo Tatagiba, apelidada de Míriam e já citada anteriormente. Mais tarde Maria Antonieta assumiu a direção da Escola Mista de São Pedro. Ela era muito inteligente. Foi colunista da Revista “Vida Capichaba” (Maria Antonieta Tatagiba estava com 28 anos de idade). “Esta Revista denominada Vida Capichaba (escrito exatamente desta maneira) é considerada um marco na imprensa capixaba, por se apresentar como veículo do ideário de modernização no Espírito Santo, sendo uma das responsáveis pela divulgação das ideias e modelos sociais considerados modernos, durante o período entre 1923 a 1945. O discurso contido nos artigos da revista tornou-se um referencial, principalmente para as mulheres de classe média e alta, que encontravam na revista uma fonte de informação e atualização sobre assuntos bem diversos (moda, política, literatura, costumes) gerando uma expectativa sob comportamento a ser seguido. Dessa maneira, a revista Vida Capichaba tornou-se um instrumento social que veiculava padrões e normatizava o comportamento feminino, principalmente ao que se refere ao casamento, função primordial da vida da mulher (XAVIER, 2008).

Esta revista era o primeiro órgão de divulgação cultural do Espírito Santo e que durou ou circulou por 54 anos. Foi nessa revista que as escritoras capixabas se destacaram, pelo espaço que lhes foi dado por seus editores, e que tornaram conhecidos os nomes das poetisas Maria Antonieta Tatagiba (1895-1928) e Haydée Nicolussi (1905-1970), dentre outras.

Prova de sua inteligência é que ocupou a cadeira de nº 32 da Academia de Letras Feminina do Espírito Santo (AFEL). Título ele póstumo, pois “Desde 1924, a revista Vida Capichaba passou a publicar poemas de Maria Antonieta, e, em 1925, fez-lhe uma entrevista, que a tornou mais conhecida pelos leitores da revista.

Foi ainda em 1925 que o Ruyzinho morre com apenas 11 meses de idade. Foi a partir desta perda que Maria Antonieta começou a apresentar sinais de que alguma coisa não ia bem com sua saúde. Iniciara um processo de tuberculose.

Em 1926, a Revista Vida Capichaba inaugurou sua Seção Biográfica com uma reportagem sobre Maria Antonieta Tagagiba, que, no ano seguinte, assume a direção do jornal são-pedrense: denominado de A Semana. Ainda em 1927, Maria Antonieta Tatagiba publica seu único livro Frauta Agreste, um livro composto por 42 poemas, sendo a editora uma gráfica do Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, já sofrendo do mal que a mataria, tuberculose laringítica, e como se tratava de uma doença infecto-contaminosa foi internada no Sanatório Guanabara (hoje Casa de Saúde Pinheiro Machado no Bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro).

Revista Vida Capichaba - Foto: Internet

Com o lançamento de Frauta Agreste, em 1927, livro de poesias, Maria Antonieta Tatagiba inaugura a produção poética das mulheres capixabas. Antes dela, só Guily Furtado Bandeira publicara um livro de contos, denominado: Esmaltes e Camafeus, em 1914. Jairo Leão, o pai da Danusa Leão e da Nara Leão, foi o primeiro crítico literário a saudar a publicação de Frauta Agreste, em 1927, descrevendo-o como “um livro excelente”, destacando-lhe o sentimento, a ambiência, a novidade da expressão e a singularidade da forma. Também o escritor Mendes Fradique, pseudônimo do médico capixaba José Madeira de Freitas, dedicou-lhe um capítulo de seu livro Ideias em Zig-Zag, de 1928 (encomendei este livro).


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A crítica da época assim descreveu o seu livro: O livro de poemas de Maria Antonieta Tatagiba é obra híbrida, de formato parnasiano-simbolista, ainda não totalmente inserido na linguagem modernista que despontava no cenário nacional, o livro teve prefácio de Maria Eugênia Celso Carneiro de Mendonça (natural de São João Del Rey – MG), a grande líder feminista dos anos 1920-30, e uma boa repercussão local e nacional. Todavia, só teve essa edição que perdurou por mais de oitenta anos.

Depois de ser internada no Sanatório Guanabra recebera a visita da amiga Iolanda Aguiar Junger. Porém, depois, foi aconselhada a retornar para casa por indicação médica. Quando de seu retorno para São Pedro já não conseguia mais falar. Fazendo uso de morfina para suportar a dor.

“Nessa época, o Espírito Santo era governado por Florentino Avidos, que passou o governo para Aristeu Borges de Aguiar. Vivia-se a prosperidade da alta do café, o teatro Carlos Gomes tinha sido inaugurado, bem como a ponte Florentino Avidos, ligando Vitória ao continente e a ponte sobre o rio Doce, unindo o então próspero sul capixaba ao ainda quase selvagem norte. A vida cultural existia nos dois únicos polos regionais: Vitória, no centro e Cachoeiro de Itapemirim, no sul. São Pedro de Itabapoana, onde viveu Maria Antonieta Tatagiba seus últimos anos, tinha sido desmembrado de Cachoeiro e feito município em 1897 e foi o segundo município mais populoso do Espírito Santo, depois de Alegre, na década de 1920, até perder sua autonomia para Mimoso do Sul, em 1930”.

“Diferente do que aconteceu com a sua cidade de adoção, o nome de Maria Antonieta Tatagiba, a poetisa são-pedrense, sempre seria lembrado, pois, em 1939, onze anos após a sua morte, foi a primeira mulher a entrar na Academia Espírito-santense de Letras como Patrona da cadeira 32, a ser ocupada pelo professor José Paulino Alves Junior, que a homenageou em seu discurso de posse, no Clube Vitória, em 08 de março de 1941. Na ocasião, o viúvo de Antonieta (Dr. agradeceu as palavras do empossando e revelou seu desejo de ver reeditado Frauta Agreste com o acréscimo de poesias que nele não constavam, conforme escreveu Karina Rezende em “Alma de Flor. Maria Antonieta Tatagiba: vida e obra”, 2007.

Há setenta anos, no dia dezoito de julho de 1949, por iniciativa do Presidente da Academia Espírito-santense de Letras, Eurípedes Queiroz do Valle, ocorreu, na sede da AEL, sessão preparatória para fundação da Academia Feminina Espírito-santense de Letras. Na abertura da sessão, o acadêmico Collares Júnior justificou a criação de uma Academia das Mulheres na terra de Luísa Grinaldi e Maria Ortiz, pela atuação do intelectualismo feminino capixaba e que “romper com os preconceitos e admitir a mulher na plêiade de intelectuais da Academia dos homens seria tolher o direito da mulher de se organizar numa agremiação só sua”. E continua: “Assim, num preito de admiração, os acadêmicos proporcionaram, num animoso convite, à mulher espírito-santense, ensejo para demonstração dos seus valores, de há muito caminhando par e passo com o homem nas lides do intelecto”, fala relatada pela secretária Arlette Cypreste. Instalada a mesa, foi aberta a palavra, fazendo dela uso a deputada Judith Leão Castello Ribeiro, que agradeceu à ‘academia masculina’ a honrosa lembrança de provocar a criação da Academia Feminina e disse considerar bem situada a mulher capixaba que não viera, por si própria, pleitear o título de imortal, de acadêmica, “Se bem que, de há muito Maria Antonieta Tatagiba houvesse vivido e trabalhado, fazendo jus à imortalidade que lhe é conferida, como patrona da cadeira trinta e dois da Academia dos homens”. (Cf. Ata da Sessão preparatória para fundação da Academia Feminina Espírito-santense de Letras).

Outra que nunca deixou o nome de Maria Antonieta Tatagiba cair no esquecimento foi Anette de Castro Mattos, a sucessora de Judith Leão Castello na presidência da Academia Feminina Espírito-santense de Letras por muitas décadas, também natural de São Pedro de Itabapoana, que publicou artigos sobre ela em jornais, promovia concursos escolares concedendo prêmios com o nome da homenageada e criando clubes de leitura com o nome de Maria Antonieta Tatagiba. Anette Matos também publicou um livro intitulado “Três Temas Capixabas”, em 1982, sendo um desses temas a biografia de Maria Antonieta Tatagiba, fruto de conferência feita em São Paulo, em 1965. Eu tenho este livro.

Sobre Maria Antonieta Tatagiba e sua obra existem os registros históricos de Mendes Fradique e de Jairo Leão, na década de 1920; discurso de posse de José Paulino, na década de 1930; discursos e artigos jornalísticos de Anette de Castro Mattos, nas décadas seguintes; algumas antologias homenagearam Maria Antonieta como as José Victorino, 1934, Elmo Elton, 1982, Assis Brasil, 1998, Francisco Aurélio, 1998, Agostino Lazzaro, 1999, Thelma Azevedo, 2007; alguns artigos foram escritos sobre a sua obra como os de Karina de Rezende e Paulo Sodré, em 2007 e 2008, nos anais do “Bravos Companheiros e Fantasmas. Seminário sobre o Autor capixaba”, v. 2 e 3;

Maria Antonieta Tatagiba teve seu nome homenageado também numa Rua de Vitória. Porém, com o alargamento (duplicação) da Av. Vitória esta rua deixou de existir. Cecília Meirelles, por carta, escrita e endereçada à Maria Antonieta Tatagiba também elogia a maestria de suas poesias

Casa onde viveu Maria Antonieta Tatagiba - Foto: Internet

Maria Antonieta Tatagiba falece no dia 09 de março de 1928 às 10h00min com apenas 32 anos de idade. Foi declarante o Sr. Aníbal José Medina atestado pelo Médico Dr. Lemgruber por hematose da laringe. Vindo a falecer em sua residência, em São Pedro de Itabapoana, deixando marido e quatro filhos.

Foi sepultada na cova junto ao seu filho Ruy. Porém, em visita a este cemitério de São Pedro do Itabapoana não conseguimos identificar a lápide.

Helvinha sua irmã foi casada com o Juiz de Direito Dr. Olívio Lira Andrade. Tanto Helvinha como o seu esposo já são falecidos.

Agradecimentos do colunista

Primeiramente gostaria de agradecer as contribuições do Dr. Pedro Antônio de Souza, a Ester Abreu Vieira de Oliveira, Karina de Resende Tavares Fleury, Anna de Castro Mattos e ao Acadêmico Francisco Aurélio Buarque da Academia Espírito-santense de Letras que me cederam a matéria que hoje divulgo através de uma releitura de seus textos.


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